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Alexandre Ferreira

IBGE aponta os estados mais dependentes do Bolsa Família. Veja a posição do Maranhão

Em 2023, 40,2% dos domicílios no Maranhão recebiam o Bolsa Família, o estado com a maior proporção no Brasil, segundo dados do IBGE reportados pelo Terra.

De acordo com uma reportagem do portal de notícias Terra, no ano de 2023, aproximadamente uma em cada cinco famílias brasileiras, ou seja, 19%, recebia benefícios do programa Bolsa Família, atingindo o maior número já registrado. Este dado inclui uma alta proporção de beneficiários no Maranhão, onde 40,2% dos domicílios recebiam o auxílio.


Ainda segundo o Terra, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE revelou que, além do Bolsa Família, 4,2% dos domicílios brasileiros contavam com alguém recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC) em 2023. No Maranhão, esse e outros programas sociais têm sido cruciais para apoiar as famílias mais vulneráveis.


Durante a pandemia de COVID-19, muitos dos beneficiários do Bolsa Família migraram temporariamente para o Auxílio Emergencial, causando uma queda na porcentagem de lares beneficiados pelo Bolsa Família para 7,2% em 2020, conforme indicado pela reportagem do Terra. Em contrapartida, houve um aumento nos lares recebendo outros tipos de auxílio, o que incluiu um número significativo de famílias no Maranhão.


Com o término do Auxílio Emergencial no final de 2021, o Auxílio Brasil foi introduzido, substituindo o Bolsa Família. Em 2022, o Auxílio Brasil beneficiou 16,9% das famílias brasileiras, sendo o Maranhão um dos estados com maior número de beneficiários. Em 2023, sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa foi rebatizado para Bolsa Família, mantendo benefícios adicionais para crianças e gestantes, o que beneficiou diretamente muitos domicílios no Maranhão.


Finalmente, a reportagem do Terra ressalta que, entre 2019 e 2023, o rendimento médio por pessoa nos domicílios que recebiam o Bolsa Família cresceu 42,4% no Brasil. Esse aumento foi ainda mais relevante no Maranhão e em outras regiões do Norte e Nordeste, onde a desigualdade de renda diminuiu significativamente, segundo os dados do índice Gini divulgados pelo IBGE.

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