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Alexandre Ferreira

Governo Lula se Beneficia de Indiciamento de Juscelino Filho para Pressionar União Brasil


Normalmente, a denúncia de corrupção envolvendo um ministro causa preocupação e tensão em qualquer governo. No entanto, no caso de Juscelino Filho, a notícia já está tão manjada que o governo Lula decidiu transformar a crise em benefício político. Em vez de se preocupar com as consequências, o governo resolveu usar a situação para pressionar o União Brasil no Congresso Nacional.


Juscelino Filho, ministro das Comunicações, foi indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de corrupção passiva, fraude em licitações e organização criminosa. As investigações apontam para desvios em contratos da Codevasf, financiados com emendas parlamentares, realizados em Vitorino Freire (MA), cidade administrada por sua irmã, Luanna Bringel. A notícia foi destaque em jornais como a Folha de S. Paulo e o Correio Braziliense, trazendo à tona novamente o problema da corrupção em um cenário político já conturbado.


Enfrentando dificuldades na articulação política com o Centrão, o governo Lula viu no indiciamento de Juscelino uma oportunidade para fortalecer suas alianças. Segundo o Correio Braziliense (página 4), a administração petista decidiu usar a crise para cobrar apoio do União Brasil nas votações do Congresso. A pressão política visa garantir o alinhamento do partido às pautas governamentais, essencial para a aprovação de reformas importantes.


Com o encontro do G20 em São Luís sendo ofuscado pelo escândalo de corrupção, o governo parece mais focado em manejar as consequências políticas internas. A repercussão do caso Juscelino Filho, que poderia ser um motivo de grande preocupação, foi estrategicamente redirecionada para consolidar apoio político.


Juscelino Filho continua a negar todas as acusações. Em nota, ele declarou: “A investigação, que deveria ser um instrumento para descobrir a verdade, parece ter se desviado de seu propósito original. Concentraram-se em criar uma narrativa de culpabilidade perante a opinião pública, com vazamentos seletivos, sem considerar os fatos objetivos” (Folha de S. Paulo, página A5).


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