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Alexandre Ferreira

DEU NO CORREIO: Pesquisadores do Maranhão exploram a biodiversidade para combater o Aedes aegypti

Pesquisadores da UFMA, com apoio da Fapema, estudam óleos essenciais de plantas para combater todas as fases do Aedes aegypti no Maranhão.


Na busca por soluções eficazes contra o mosquito Aedes aegypti, pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) estão se voltando para o vasto repertório natural do Brasil. Estudando várias plantas e fungos, eles identificaram potenciais armas biológicas capazes de exterminar ovos, larvas e o próprio mosquito, vetor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.


Com 5% da biodiversidade mundial, o Cerrado oferece uma abundância de recursos, incluindo o pequi, um fruto típico deste bioma, conhecido tanto na culinária quanto na medicina popular. Um estudo recente, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), destacou as propriedades larvicidas do pequi, mostrando que nem afeta outros organismos negativamente.


Os cientistas da UFMA analisaram os óleos essenciais de plantas não nativas do Brasil, mas que são cultivadas em várias regiões, incluindo a Caatinga. Dentre elas, destacam-se a jardineira (Alpinia zerumbet), o mastruz (Dysphania ambrosioides) e o cravo-da-índia (Syzygium aromaticum). Os resultados indicaram que estes óleos são capazes de combater todas as fases de vida do mosquito de forma econômica e sustentável, promovendo um método de controle de vetores mais seguro e ambientalmente responsável.

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