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Alexandre Ferreira

DEU NA FOLHA: Comissão de Ética arquiva apuração contra Juscelino Filho por sogro usar ministério

Comissão de Ética arquiva caso de Juscelino Filho, ministro das Comunicações, acusado de permitir que sogro usasse ministério para fins pessoais.

A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu encerrar a investigação que envolvia o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, conforme reportado pelo jornal Folha de São Paulo. A apuração investigava alegações de que o ministro teria permitido que seu sogro, Fernando Fialho, que não é funcionário público, utilizasse a estrutura do ministério para atividades não oficiais. De acordo com o relatório do relator Bruno Espiñera Lemos, apresentado na última reunião da comissão em 20 de março, a recomendação de arquivamento foi aprovada por unanimidade.


O relator afirmou em seu voto que Juscelino Filho nunca escondeu a presença do sogro no ministério, justificando que sua atuação foi voluntária e baseada em sua experiência em administração pública federal. Espiñera Lemos argumentou que era compreensível o ministro desejar contar com pessoas conhecidas da estrutura administrativa ao assumir um posto tão relevante.


Segundo a reportagem da Folha de São Paulo, uma publicação anterior do jornal O Estado de S. Paulo já havia revelado que Fialho frequentava o ministério e realizava encontros com empresários mesmo na ausência de Juscelino Filho. O ministro defendeu que a colaboração de seu sogro era voluntária, visando auxiliar na implementação de políticas públicas a partir de 2023.


Juscelino Filho também esclareceu que a presença de Fialho ocorreu durante um período de transição governamental, onde as conversas eram genéricas e não resultavam em ações administrativas concretas. No entanto, o relator contestou a alegação de que essa atividade aconteceu durante a transição de governo, destacando que o primeiro ano de um novo governo não corresponde a um período de transição.


Apesar das controvérsias, Bruno Espiñera Lemos reconheceu que o primeiro ano do governo foi marcado por desafios, incluindo a reestruturação administrativa do Ministério das Comunicações e de outros órgãos, que passaram por reformulações significativas.

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