O assessor Leonardo Liébana, nomeado por Juscelino Filho, é alvo de investigação por assédio moral no Ministério das Comunicações, após seis denúncias de xingamentos, gritos e demissões públicas.
Uma reportagem do jornal Folha de São Paulo destacou que a Corregedoria do Ministério das Comunicações está investigando Leonardo Liébana, chefe de comunicação, após seis denúncias de assédio moral. As denúncias começaram em março e incluem relatos de xingamentos, gritos e demissões públicas. Liébana foi nomeado pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Leonardo Liébana nega todas as acusações, afirmando que não cometeu assédio e que as denúncias são parte de uma ação organizada por uma minoria insatisfeita com sua gestão. Ele destacou que chegou ao cargo em fevereiro e que as acusações surgiram pouco depois, sugerindo uma tentativa de sabotá-lo.
Funcionários relataram que Liébana criou um ambiente de trabalho hostil, com gritos e xingamentos constantes. Em uma reunião, ele teria demitido um funcionário em frente a todos e criticado duramente o trabalho da equipe. Liébana argumenta que estava apenas cobrando melhorias nos serviços.
A situação ficou mais complicada quando um vídeo de uma reunião mostrou Liébana gritando com a equipe. Funcionários também relataram episódios de assédio em telefonemas e reuniões, o que teria causado problemas psicológicos em alguns deles.
"Três, quatro horas para me entregar, com todo o respeito, um vídeo de merda? Que estava aqui dentro nas redes do ministro? Aquilo lá qualquer um faz (...) Agora, porra, eu tenho 9 pessoas pra fazer um vídeo!(...) Não teve nada de conteúdo na rede ontem. E vocês não deram conta? Porra! Estão brincando de trabalhar aqui dentro, gente?", exclamou.
"Qualquer prefeiturinha de 50 mil habitantes faz melhor do que vocês fazem com a metade da equipe, porra! (...) Porque vocês não estão ouvindo, porque eu tomei uma porra do esporro ontem do ministro, que eu nunca tinha tomado. (...) Vamos parar de brincar, de trabalhar, eu não tô aqui pra ensinar ninguém, eu não sou professor. O ministro tá na maior missão dele. E as nossas redes tão na merda. Agora, eu preciso falar o que eu preciso fazer? Porra! (...) Isso é falta de comprometimento (...) Entrega um vídeo que se foda?", continuou.
O Ministério das Comunicações, liderado por Juscelino Filho, afirmou que está tratando todas as denúncias com seriedade e que a investigação seguirá de forma rigorosa. A pasta também garantiu que todas as mudanças na equipe foram feitas por motivos profissionais e não por vingança.
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