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No Maranhão, um grupo de artesãos talentosos é a essência criativa por trás da nova coleção apresentada pela Misci, chamada Tenda Tripa, durante o desfile no pavilhão da Bienal em Ibirapuera. A coleção, que brilhou na manhã desta terça-feira (23), foi uma celebração vibrante de cores e texturas, encerrada com uma performance estelar de Ivete Sangalo.


Um dos destaques foi a fibra de buriti, cuidadosamente trabalhada pelos artesãos do Maranhão. Esses materiais foram transformados em peças limpas e orgânicas, cheias de sensualidade, com recortes surpreendentes e caimento fluido, que definem o estilo da Misci.

Ivete deslumbrou a plateia com um elegante vestido longo e um blazer espaçoso, ambos em tons de marrom, que eram predominantes na coleção. As cores variaram entre verde-oliva, mostarda e azuis.


No público, celebridades como Sasha, Maisa e GKay, além de Bia, ex-BBB em seu primeiro desfile, presenciaram uma variedade de peças masculinas, femininas e agêneros, todas feitas com matérias-primas nacionais que refletem as manifestações culturais e o conhecimento ancestral do Brasil.


A coleção também incluiu acessórios inovadores, como bolsas em forma de galões de água, e anunciou novidades para a linha de moda praia, em parceria com a renomada Lenny Niemeyer. O desfile foi uma verdadeira exaltação da brasilidade da marca, destacando a ligação entre a modernidade da moda e as tradições artesanais do Maranhão.


Fotos: Manuela Scarpa / Agência Brazil News / Elas no Tapete Vermelho

Sob governo Lula, Maranhão é o terceiro estado com mais conflitos no campo em 2023, com 206 incidentes registrados.

Um relatório divulgado pelo jornal Folha de São Paulo apontou que os conflitos no campo no Brasil alcançaram um número recorde em 2023, no primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, com um total de 2.203 ocorrências. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), este foi o maior índice desde que a série histórica começou a ser compilada em 1985. O Maranhão foi o terceiro estado com o maior número de conflitos, registrando 206 incidentes.


O aumento dos conflitos foi principalmente devido aos confrontos por terras, que subiram pelo segundo ano seguido, chegando a 1.724 casos no último ano. Os incidentes envolveram invasões, expulsões, despejos, ameaças, destruição de propriedade e violência armada contra famílias rurais.


A pesquisa também revelou que as ocupações e retomadas de terra por movimentos de sem-terra e comunidades indígenas e quilombolas registraram 119 casos, apresentando um aumento em relação aos anos anteriores, mas ainda representando quase metade dos picos da última década.


Entre os principais responsáveis pela violência em conflitos por terra, os fazendeiros foram identificados como causadores em 31,2% dos casos, seguidos por empresários (19,7%), o governo federal (11,2%), grileiros (9%) e governos estaduais (8,3%).


O Norte do país foi a região com maior concentração de conflitos, seguido pelo Nordeste. Os estados mais afetados foram Bahia, Pará e Maranhão. O ano de 2023 registrou um impacto sobre 950.847 pessoas em uma disputa que envolveu 59,4 milhões de hectares, uma área pouco maior que a do estado da Bahia.


A violência mais frequente foi a invasão contra ocupação e posse, com 359 ocorrências. As categorias mais afetadas foram os indígenas, posseiros, trabalhadores rurais sem terra, quilombolas e assentados, com o Maranhão enfrentando casos graves de invasões e violências contra comunidades indígenas e quilombolas.


Um incidente grave ocorreu em Belterra, Pará, onde pelo menos 260 pessoas foram intoxicadas após a pulverização de agrotóxicos por um avião atingir uma escola, levando à aplicação de uma multa de R$ 1 milhão ao fazendeiro responsável. Embora este evento tenha ocorrido no Pará, incidentes similares foram reportados no Maranhão.


O relatório também destacou uma piora no envolvimento dos governos estaduais nas violências, com um aumento significativo de ocorrências envolvendo a polícia.


Finalmente, o relatório indicou um aumento considerável de casos de trabalho em condições análogas à escravidão, com 251 casos denunciados e 2.663 pessoas resgatadas em 2023, sendo os estados de Minas Gerais, Pará e Goiás os que apresentaram o maior número de resgates.

Formação realizada em parceria entre APAE de São Luís, SEMCAS, CMDCA e Prefeitura de São Luís

A APAE de São Luís celebra a conclusão da formação de 33 profissionais das áreas de Saúde e Educação em Análise do Comportamento Aplicada (ABA). Esta capacitação é resultado do projeto "Inclusão Social da Pessoa com Deficiência através da Terapia ABA", desenvolvido em parceria com a SEMCAS, CMDCA e Prefeitura de São Luís.


A cerimônia de certificação acontece nessa sexta-feira (26.04) às 14h, na sede da APAE de APAE de São Luís, e será marcada pela aula final intitulada "Análise do Comportamento Aplicada a Processos de Inclusão Social e Escolar".


O principal objetivo do projeto foi capacitar equipes de reabilitação e educação para o atendimento de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) por meio da Metodologia ABA. A formação, conduzida pelo renomado Instituto Evoluir, assegurou uma capacitação completa e de alto nível em ABA, ciência fundamental para o atendimento de pessoas com TEA e outras neurodiversidades.


Emanuele Costa, Gestora dos Serviços de Saúde da APAE de São Luís, ressalta a relevância desta formação: "Investimos quase dois anos na capacitação destes profissionais, representando um avanço significativo para o atendimento especializado em nossa comunidade. Agradeço imensamente às parcerias com a SEMCAS, CMDCA e Prefeitura de São Luís, que foram essenciais para o sucesso deste projeto" enfatizou ela.


Este projeto reflete o compromisso contínuo da APAE de São Luís e de seus parceiros com a promoção da inclusão social e educacional de pessoas com deficiência intelectual e múltipla. Ao proporcionar a formação de profissionais altamente capacitados, a APAE e seus parceiros reforçam a missão de atuar de forma eficiente e humanizada junto a esta população tão especial.

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