top of page
Buscar

Terezinha Rêgo estava internada em estado grave em um hospital particular de São Luís há uma semana após cair e bater a cabeça.

Morreu, na madrugada desta sexta-feira (3), aos 91 anos de idade, a doutora em Botânica e farmacêutica Terezinha de Jesus Almeida Silva Rêgo, mais conhecida como Terezinha Rêgo. Ela estava internada em estado grave em um hospital particular de São Luís há uma semana após cair e bater a cabeça.


De acordo com a família de Terezinha, após exames médicos, ela foi diagnosticada com pneumonia. A causa da morte foi uma insuficiência respiratória.


Terezinha Rêgo dedicou sua vida ao estudo das propriedades curativas das plantas, sendo reconhecida por sua descoberta no tratamento de sinusite e outras condições respiratórias. Sua pesquisa revelou o potencial terapêutico do princípio ativo extraído da planta comumente denominada "cabacinha" ou "buchinha do norte".


Vida e carreira


Na década de 1980, Terezinha fundou o Herbário Ático Seabra na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e liderou a implementação de projetos de fitoterapia em comunidades carentes do Estado.


A paixão e o comprometimento de Terezinha Rêgo com o estudo das plantas medicinais levaram-na a catalogar mais de 10.800 espécies da flora do Maranhão, grande parte das quais obtidas durante sua estadia na aldeia indígena Canela.



Desde o início da pandemia da Covid-19 em 2020, a professora interrompeu suas atividades no laboratório da UFMA.


Currículo


Terezinha Rêgo, doutora em Botânica e membro fundadora da Academia Maranhense de Ciências, alcançou o título de Livre Docente em Botânica Geral após uma estadia de três anos na Universidade de São Paulo (USP), como bolsista da Capes, onde concluiu sua tese em 1977, defendida na Universidade Federal do Maranhão.


Entre 1990 e 1994, foi eleita representante de Etnobotânica para a América Latina em Cuba. No Maranhão, representa a Sociedade Botânica do Brasil, fundou o herbário Ático Seabra, coordenou o Polo de Biotecnologia do Maranhão (MAR-BIO), foi professora titular do Departamento de Farmácia da UFMA e lidera projetos de fitoterapia em comunidades carentes do estado através do programa estadual Farmácia Viva.


Velório e cremação


O velório da professora Terezinha Rêgo será a partir das 9h, no Salvatore Funeral Home, situado na Avenida Avicênia, no bairro Calhau, em São Luís. O corpo da doutora em botânica será cremado na parte da tarde


TCU autoriza sigilo em viagens de autoridades da FAB; Flávio Dino é citado por voos pessoais ao Maranhão.

O jornal O Estado de São Paulo destacou que O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que informações sobre viagens de autoridades em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) podem ser mantidas em sigilo por razões de segurança. A nova norma afeta principalmente o vice-presidente, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República.


A Corte de Contas justifica essa decisão afirmando que a divulgação dessas informações pode comprometer a segurança dessas autoridades e das instituições, mesmo após as viagens terem ocorrido. Importante notar que ministros de Estado não são cobertos por essa regra.


Essa mudança foi proposta após questionamentos sobre o uso de jatos da FAB pelo ministro do STF, Flávio Dino, que teria realizado viagens com fins pessoais para o Maranhão. Documentos indicam que Flávio Dino voou para São Luís, capital do Maranhão, doze vezes em jatos da FAB, sendo que em dez dessas ocasiões não havia compromissos oficiais agendados. A assessoria do ministro argumentou que tais viagens visavam garantir sua segurança física e moral.


O pedido para aumentar a transparência sobre quem acompanha os ministros em voos oficiais, feito pelo Congresso, foi negado com base no artigo 23 da Lei de Acesso à Informação, que permite manter em sigilo dados que possam ameaçar a segurança de instituições ou altas autoridades.


No editorial publicado por Bruno Boghossian na Folha de São Paulo, intitulado "A farra das emendas vai longe", é relatado que Juscelino Filho terá que prestar esclarecimentos à Polícia Federal sobre a destinação de verbas públicas para a pavimentação de uma estrada que beneficia suas propriedades. O ministro poderá também explicar sua conexão com o empresário Eduardo DP e com uma construtora que participou de outra obra financiada por emendas parlamentares. O caso ilustra claramente a liberalidade com que deputados e senadores distribuem verbas. As investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União revelaram indícios de que o envolvimento de Juscelino não se limitava aos benefícios políticos, começando com um possível escândalo quando ele ainda era deputado, ao destinar R$ 7,5 milhões para a pavimentação em Vitório Freire (MA), beneficiando suas próprias fazendas.


Posteriormente, surgiu a suspeita de corrupção, com diálogos que indicavam pedidos de Juscelino a Eduardo DP para pagamentos a funcionários da prefeitura de Vitório Freire, que é gerida pela irmã do ministro. Suspeitas também surgiram de que o deputado seria sócio oculto em uma das empresas contratadas para as obras. Em defesa, o ministro afirmou ser o maior interessado em esclarecer as acusações, destacando que não é responsável pela execução e fiscalização dos projetos financiados pelas emendas. A distribuição das verbas parlamentares foi descrita como descontrolada, desde a indicação pelos parlamentares até a execução das obras, com empresas frequentemente escolhidas pelos políticos. A investigação da PF ainda está em estágios iniciais.

bottom of page