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De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 33.894 mortes no trânsito no ano de 2022. A média é de 92,6 por dia. A campanha do Maio Amarelo, desenvolvida pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) existe desde 2014 para chamar a atenção da população para o alto índice de acidentes no trânsito.


O professor do curso de Direito da Facimp Wyden, Vinicius Serra, explica que campanhas como o Maio Amarelo existem para melhorar a aplicação e a eficácia das leis de trânsito. “Essas iniciativas aumentam a conscientização pública sobre a importância de seguir as regras de trânsito e os perigos da direção imprudente. Elas ajudam a mudar comportamentos e atitudes, promovendo uma cultura de segurança”, ressalta.


Segundo o docente, campanhas de conscientização criam uma pressão social para que as pessoas sigam as normas, apoiando ações de fiscalização mais rigorosas pelas autoridades. “A conscientização pública é essencial para reduzir o número de acidentes e salvar vidas nas estradas brasileiras”, ressalta.


LEGISLAÇÃO


Vinícius explica que, a depender do caso e das circunstâncias, motoristas que forem considerados culpados em acidentes de trânsito com vítimas fatais podem sofrer dois tipos de penalidade, tanto na esfera cível como na criminal.


“Na esfera cível, o motorista responsável pode ser condenado a indenizar as vítimas pelos danos causados. Já na esfera criminal, ele pode ser processado e penalizado de acordo com a lei penal, enfrentando penas de privação de liberdade e restrição de direitos. As duas esferas coexistem para compensar as vítimas e punir o infrator, como estabelecido na doutrina e jurisprudência brasileira”, comenta o professor.


No caso de indenização, os familiares da vítima podem ser compensados por danos morais e materiais. Isso inclui tanto compensações financeiras pela perda de um ente querido quanto pelas despesas decorrentes do acidente, como custos médicos e funerários.


Ainda segundo o professor do Facimp Wyden, na esfera criminal, o motorista que causa acidente de trânsito pode ser processado por homicídio culposo, conforme previsto no Código Penal e no Código de Trânsito Brasileiro. “As penalidades podem incluir prisão, pagamento de multa e suspensão ou cassação da habilitação”, diz.

HSE promove evento de conscientização sobre higienização das mãos e adorno zero

FOTOS – DIVULGAÇÃO: O Diretor Geral do HSE – HSLZ Plínio Valério Tuzzolo e as equipes multidisciplinares de saúde do HSE – HSLZ, no evento do conscientização sobre Higienização das Mãos e Adorno Zero, em prol da maior segurança no ambiente hospitalar
FOTOS – DIVULGAÇÃO: O Diretor Geral do HSE – HSLZ Plínio Valério Tuzzolo e as equipes multidisciplinares de saúde do HSE – HSLZ, no evento do conscientização sobre Higienização das Mãos e Adorno Zero, em prol da maior segurança no ambiente hospitalar

O Hospital do Servidor Estadual (HSE - HSLZ) realizou um importante evento de conscientização interna com o tema "Higienização das Mãos e Adorno Zero: Uma Dupla Imbatível", destacando a crucial importância dessas práticas para a prevenção de infecções hospitalares, através de palestras educativas.



O encontro reuniu profissionais multidisciplinares de saúde do HSE - HSLZ, reafirmando a necessidade contínua de seguir protocolos rigorosos para garantir a segurança de pacientes e profissionais. E foi uma promoção conjunta da Diretoria Geral, Diretoria Administrativa, CCIH / Comissão de Controle de Infeção Hospitalar; NSP / Núcleo de Segurança do Paciente e NEPE / Núcleo de Educação Permanente do HSE – HSEL.



A prática de higienizar as mãos e a política de adorno zero, que proíbe o uso de anéis, pulseiras, relógios e outros acessórios durante o atendimento, não são protocolos novos, ao contrário, e seguem sendo pilares fundamentais na prevenção de contaminações no ambiente hospitalar. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que a higienização correta das mãos pode reduzir em até 40% a incidência de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).



Na palestra sobre a higienização das mãos, foi mostrado que em cada centímetro quadrado de uma mão, existem em média 1.000 bactérias. A saliva humana também é rica em bactérias, portando todo cuidado é pouco ao espirar e usar as mãos sem higienização posterior. Outro cuidado especial é com o manuseio de notas de dinheiro, que contém vírus, fungos e bactérias. Em suma, lavar as mãos sempre é preciso. E quando as mãos são higienizadas de forma correta e segundo os protocolos médicos – antes e após o contato com o paciente e áreas próximas a ele - há uma redução de 43% da incidência de doenças diarréicas e 16% das doenças respiratórias.



Sobre a política de adorno zero, foi reforçado na palestra do HSE – HSLZ que devem ser estritamente proibidos no ambiente hospitalar os seguintes itens: alianças, anéis, colares, brincos, pulseiras, relógios de uso pessoal, broches, piercings expostos, gravatas, crachás pendurados em cordões e unhas artificiais. E mais, segundo a Norma NR32 “a proibição do uso de adornos deve ser observada para todo o trabalhador do serviço de saúde, bem como para aqueles que exercem atividades de assistência à saúde exposto ao agente biológico, independente da sua função”.



Segundo a enfermeira Rebeca Cutrim, Coord. do NEPE / Núcleo de Educação Permanente do hospital, mais que um evento educativo, essa é uma causa permanente e de todas as equipes do Hospital do Servidor Estadual:



"A adoção rigorosa dessas práticas é essencial para garantir um ambiente mais seguro. E por isso estamos todos unidos nessa causa, da Direção Geral aos diversos núcleos do HSE, tais como o de Educação Permanente, o de Segurança do Paciente, a Comissão de Controle de Infecção Hospital, o Núcleo de Segurança do Trabalho, e cada colaborador do HSE-HSLZ. Essa tem que ser uma luta permanente e de todos em prol da prevenção de infecções hospitalares", afirmou Rebeca Cutrim.



Segundo Rafisa Costa, Técnica de Segurança do Trabalho do HSE - HSLZ, cada profissional precisa entender que todos os adornos – como brincos, anéis, colares e pulseiras – são fontes de contaminação e precisam ser evitados no ambiente hospitalar em prol da segurança e da vida de cada paciente.



Vale lembrar que, entre as doenças que podem ser transmitidas por mãos não higienizadas estão as infecções por Staphylococcus aureus, incluindo a cepa resistente à meticilina (MRSA), Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e o vírus da gripe. Estas infecções podem levar a complicações graves, especialmente em pacientes imunocomprometidos, idosos e aqueles submetidos a procedimentos invasivos. Em suma, a falta de higienização adequada das mãos pode resultar em surtos de infecções hospitalares que aumentam a morbidade, a mortalidade e os custos de internação.



Estudos recentes reforçam a eficácia dessas práticas do adorno zero e de higienização das mãos. Uma pesquisa publicada no Journal of Hospital Infection revelou que a implementação rigorosa de protocolos de higienização das mãos e adorno zero reduziu em 30% a taxa de infecções hospitalares em uma grande instituição de saúde no Brasil. Outro estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza que a higienização adequada das mãos é uma das intervenções mais simples e eficazes para prevenir a disseminação de infecções, salvando milhões de vidas a cada ano. Mas ainda assim, educar é preciso, pois muitos profissionais de saúde ainda negligenciam essas práticas em todo o país.



"É um desafio constante. Precisamos educar e reeducar nossas equipes multidisciplinares sobre a importância de manter essas medidas. Eventos como este são fundamentais para reforçar a cultura de segurança e prevenção que é um valor primordial da nossa gestão no HSE – HSLZ. Estão de parabéns pela promoção desse evento a CCIH / Comissão de Controle de Infeção Hospitalar, o NSP / Núcleo de Segurança do Paciente e o NEPE / Núcleo de Educação Permanente. É um somatório de esforços importantes. Que cada vez mais consigamos reduzir as infecções hospitalares com medidas eficazes como essas. Já temos índices bem aceitáveis, mas queremos aumentar cada vez mais a segurança do paciente e do nosso ambiente hospitalar. Esse evento não é isolado, mas um esforço permanente, que demonstra como o Hospital do Servidor Estadual é comprometido com a segurança de seus pacientes e profissionais” declarou o Diretor Geral Plinio Valério Tuzzolo.



A luta contra as infecções hospitalares é constante, e a adesão a práticas simples, mas altamente eficientes como essas continua sendo uma arma poderosa contra as infecções hospitalares


Quem sentiu aquela sensação incômoda de dor na cabeça? Essa condição, embora comum, muitas vezes é subestimada. Cefaleia é o termo médico empregado para descrever a famosa "dor de cabeça". No entanto, essa sensação pode variar em intensidade, duração e sintomas adicionais, como náuseas, sensibilidade à luz e aos odores, entre outros.


Saulo Teixeira, é neurocirurgião do Instituto de Educação Médica (IDOMED), e esclarece alguns pontos cruciais sobre o assunto:


"A cefaleia pode se manifestar de diversas formas, desde uma enxaqueca simples até dores excruciantes como as causadas pela neuralgia do trigêmeo. É importante compreender que a dor de cabeça pode ser não apenas uma sensação incômoda e passageira, mas em alguns casos, um alerta para outras condições médicas que precisam ser investigadas."


O especialista destaca que existem mais de uma centena de tipos de cefaleia, cada um com suas características específicas. Entre os mais comuns, estão a cefaleia tensional, a enxaqueca ou migrânea e a cefaleia cervicogênica:


"A cefaleia tensional, por exemplo, é frequentemente desencadeada por estresse ou tensão muscular excessiva, afetando a vida diária do paciente. A enxaqueca é uma dor que ocorre em crises, com intolerância à luz e ao movimento e com componente genético. Por fim, a cefaleia cervicogênica origina-se do pescoço e pode se estender até a parte frontal da cabeça", esclarece Teixeira.


Quanto ao tratamento, Teixeira ressalta a importância de um diagnóstico preciso e individualizado. "O tratamento da cefaleia varia conforme o tipo e a gravidade dos sintomas. Em alguns casos, medidas simples como mudanças na rotina e analgésicos podem ser suficientes. Por outro lado, em casos mais complexos, intervenções como o bloqueio de nervos podem ser necessárias", explica.


Hoje existem formas intervencionistas de manejar cefaleias, como os bloqueios occipitais e o uso da toxina botulínica. "Algumas dores na cabeça e na face, como a neuralgia do trigêmeo, podem ser completamente resolvidas com tratamentos cirúrgicos bastante seguros", acrescenta.


O especialista reforça ainda a importância de buscar a orientação de um especialista para o diagnóstico e tratamento adequados da cefaleia. "Cada paciente é único, e um plano de tratamento personalizado é essencial para melhorar a qualidade de vida e reduzir o impacto dessa condição", finaliza o neurocirurgião.

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