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Escoliose é caracterizada pela curvatura anormal da coluna



No próximo dia 27 de junho, celebra-se o Dia Internacional de Conscientização sobre a Escoliose Idiopática. A doença atinge crianças e pré-adolescentes na maioria das vezes e raramente causa dor ou desconforto, dificultando o diagnóstico precoce. Os primeiros sinais incluem a inclinação da bacia ou a assimetria dos ombros, entre outros desvios. O problema afeta especialmente os mais jovens: cerca de 4% da população até 18 anos apresenta algum grau de escoliose.


Há vários tipos de escoliose: congênita, neuromuscular, idiopática, degenerativa e antálgica. Elas devem ser classificadas quanto à idade, grau, angulação e topografia da curva. A partir desse diagnóstico e classificação, o profissional toma a melhor decisão clínica quanto ao tratamento. A ortopedista pediátrica e professora do Idomed, Dra. Hanna Emille, explica que a escoliose também pode afetar a vida do paciente de outras formas. “Quando o tratamento não é realizado corretamente, o paciente pode apresentar deformidades da região torácica, o que pode causar complicações cardíacas ou pulmonares. Também tem a estigmatização, porque são pacientes adolescentes que estão usando coletes. Por isso, eles precisam de acompanhamento psicológico regular, principalmente para aceitação do tratamento, já que  o colete deve ser usado integralmente, por 23 horas ao dia. Então, esse acompanhamento multidisciplinar durante o tratamento é importantíssimo para que se obtenha o sucesso real do tratamento”, explica.


Segundo o Fisioterapeuta e professor da Estácio, William Torres, “a escoliose acomete principalmente a fase da adolescência, mas é importante considerar  que ela pode afetar qualquer idade. A fase que compreende o que chamamos de “estirão de crescimento”, quando acontece o desenvolvimento esquelético, é onde a escoliose tende a ficar mais perceptível. Em cerca de 85% dos casos, vai aparecer entre os 8 e 13 anos de idade. No entanto, a escoliose também pode aparecer precocemente,  daí a importância de um diagnóstico preciso e rápido”, frisa.


 Existem diversos tipos de tratamento para a doença, incluindo terapias e cirurgias que podem impedir o avanço da doença e o agravamento da curva. No entanto, só é possível indicar a melhor medida a ser tomada após identificar o grau em cada paciente. O professor explica que o tratamento também inclui exercícios físicos individualizados, autônomos, ativos e específicos para cada caso da doença. “Atualmente, as evidências científicas têm mostrado que o tratamento baseado em exercícios específicos tem sido o melhor plano para o paciente. Existem ainda os tratamentos com uso de coletes, hoje até com tecnologia 3D, e o tratamento cirúrgico. Mas o mais importante é saber que, a partir do momento em que a doença é diagnosticada, o tratamento deve ser iniciado imediatamente”, destaca. 

André Fufuca acredita que aumento entrará em vigor em julho



Beneficiários do Bolsa Atleta terão os valores do benefício reajustados em 12% a partir de julho ou, no mais tardar, em agosto. O reajuste corresponde à inflação acumulada ao longo de 14 anos sem reajustes, informou nesta quinta-feira (27) o ministro do Esporte, André Fufuca.


O anúncio foi feito durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O Bolsa Atleta foi criado em 2004 e, lembrou o ministro, há 14 anos não tem reajuste nenhum. “Imagine só, você, que que recebia o salário mínimo há 14 anos, ter o mesmo [salário] hoje. A inflação corrói e engole o salário”.


Segundo Fufuca, os recursos para o reajuste já foram autorizados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Vai girar em torno de 12% do valor nominal que é recebido, porque o Bolsa Atleta é dividido em várias partes. Tem o universitário, o nacional, o internacional”, explicou o ministro.


“Acredito que em julho ou, vou falar agosto para não falhar com a palavra, teremos esse reajuste. São mais de 8,7 mil no Brasil, entre atletas e paratletas. Após 14 anos, quando o programa completa 20 anos de existência, nós teremos, enfim, o reajuste dele. Vamos torcer para que em julho já dê certo”, acrescentou.


Sites de apostas esportivas

Também em julho, está prevista a criação de uma secretaria, no âmbito do ministério, que terá, entre suas atribuições, a de acompanhar questões relacionadas aos sites de apostas esportivas.


“Teremos uma secretaria de apostas esportivas. Ela está sendo feita por meio de uma reestruturação junto à Casa Civil. Teremos ações voltadas à questão da integridade esportiva. Integridade essa que acompanhará toda a questão esportiva e também a das apostas”, disse o ministro ao garantir que dará transparência aos trabalhos de fiscalização dessa nova modalidade, voltada a apostas esportivas.


Fonte: CNN Brasil




A gente que não é estudado não tem tanta oportunidade, não é’?”. Com os olhos cheios de lágrimas ao falar sobre o assunto, Maria Neta, 55 anos, conta que teve que desistir dos estudos aos 13 anos de idade, quando engravidou da sua primeira filha. “A gente vivia na fazenda e aí conheci um rapaz, engravidei e casei. Não conseguia ir para a escola, porque tinha que trabalhar, cuidar de casa e das crianças. Queria saber escrever direito. Meu sonho é poder dizer que eu tenho um diploma”, lamenta a dona de casa. 


Histórias como a de Maria Neta, infelizmente, são comuns no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em todo o país, quase 400 mil crianças entre 9 e 17 anos estavam fora da escola no último ano. 


Já no ano de 2021, o Censo Escolar informou que, apenas no Maranhão, 17,4 mil adolescentes estavam sem cursar o Ensino Médio. O levantamento situava o estado entre as 10 unidades federativas com mais adolescentes nessa situação - e o terceiro na região Nordeste, atrás apenas da Bahia e do Rio Grande do Norte. Entre as meninas, atualmente, a gravidez na adolescência aparece como um dos principais fatores para o abandono dos estudos, respondendo por 23,1% dos casos. 


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) estabelece que a frequência e permanência na educação básica é obrigatória dos 4 aos 17 anos. Apesar dessa proteção legal, a realidade pode ser bem diferente. “A falta de tempo e a dificuldade em conciliar os estudos com a maternidade, além da incompreensão das instituições de ensino, são obstáculos significativos.”, explica a pedagoga e professora da Facimp Wyden, Ariana Lima.


Segundo Ariana, a gravidez na adolescência é frequentemente resultado de uma combinação de fatores, como a falta de informação sobre métodos contraceptivos, pressão social, baixa autoestima e a ausência de diálogo sobre sexualidade em casa e na escola. “A busca por afeto e aceitação também pode levar a esse problema”, destaca a professora.


A professora explica ainda que enfrentar a evasão escolar requer uma abordagem multifacetada que inclui apoio psicológico, programas de conscientização sobre saúde sexual e reprodutiva e a criação de um ambiente escolar acolhedor para jovens mães. “É crucial abordar essas questões de forma sensível e buscar soluções eficazes para garantir que todas as crianças e adolescentes tenham acesso à educação e um futuro melhor”, diz.

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