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PF investiga prefeitura de Vitorino Freire, MA, por desvio de recursos na Saúde. Operação mira irmã de ministro das Comunicações.

A reportagem veiculada pelo portal Terra revela que a Polícia Federal realizou, hoje (18), mais uma operação na prefeitura de Vitorino Freire, administrada por Luanna Rezende, do partido União, que é irmã do ministro das Comunicações, Juscelino Filho. A ação foi motivada por suspeitas de desvio de recursos públicos destinados à saúde. A investigação aponta que uma organização criminosa trabalhava para aumentar os repasses federais através de emendas parlamentares.


Durante a Operação Hygeia, descobriu-se que o grupo manipulava dados no sistema do Ministério da Saúde. Em 2021, foram registradas 800,5 mil consultas, com o custo per capita da produção ambulatorial alcançando R$ 1.057,00, muito acima da média nacional de R$ 164,77. O jornal Estadão tentou entrar em contato com a prefeitura para obter um posicionamento, porém, não teve sucesso.


Uma auditoria da Controladoria Geral da União indicou que a maioria dos fundos das emendas foi desviada para um contrato ilegal, envolvendo um empresário e um servidor da Secretaria Municipal de Saúde, relacionado ao fornecimento de mão de obra médica. A fraude tinha como objetivo comprometer a competitividade das licitações e superfaturar os serviços, conforme identificado pela Polícia Federal.


A Justiça Federal respondeu às acusações bloqueando bens e valores dos investigados no valor de até R$ 4,6 milhões e suspendendo as funções públicas do servidor, bem como o direito do empresário de participar em licitações. A operação segue em andamento, com novas análises baseadas nos materiais apreendidos.


Vale lembrar que Luanna Rezende já havia sido foco de outra operação da PF em setembro do ano passado, investigando desvios na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Ela foi afastada temporariamente, mas a decisão foi revogada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.

Assembleia do Maranhão rejeita medalha para Michelle Bolsonaro. Michelle visitará São Luís no fim de semana.

A Assembleia Legislativa do Maranhão decidiu não dar uma medalha importante para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Esse prêmio, chamado Medalha do Mérito Legislativo Manuel Beckman, foi proposto pelo deputado Yglésio Moyses, mas não teve apoio suficiente.


Na votação, que foi a primeira tentativa de aprovar a proposta, 22 deputados foram contra e apenas 6 a favor. O deputado Neto Evangelista, que antes parecia apoiar a ideia, na hora da votação mudou de ideia e votou contra.



Depois da votação, Yglésio foi falar no microfone. Ele acusou alguns deputados de terem organizado para que a medalha não fosse entregue, querendo evitar problemas para o atual governador, Carlos Brandão, com o presidente Lula. Mesmo chateado, ele não se mostrou surpreso com o resultado.



Durante a sessão, a presidente da Assembleia, Iracema Vale, mencionou os nomes dos deputados presentes e os votos. Os deputados citados por ela no momento da contagem dos votos foram: Rodrigo Lago, Othelino Neto, Júlio Mendonça, Rafael Leitoa, Francisco Nagib, e Carlos Lula. No vídeo da sessão, também é possível ver os deputados Antônio Pereira e Roberto Costa se manifestando contra a entrega da medalha.


Veja a lista completa:


Michelle Bolsonaro estará em São Luís neste fim de semana.

Karoline Bezerra Maia, maranhense, torna-se a primeira promotora quilombola do Brasil, superando desafios e desigualdades.

O jornal Correio Braziliense relatou que Karoline Bezerra Maia, maranhense, superou várias dificuldades para alcançar o cargo no Ministério Público, destacando-se como a primeira promotora de Justiça quilombola do Brasil. Essas dificuldades foram particularmente notáveis devido às desigualdades sociais no país e ao fato de ela ter crescido em uma família de origem humilde, com pais analfabetos de uma comunidade quilombola.


Karoline foi impulsionada principalmente por sua própria determinação e pelo apoio de seu pai, Erozino Boaventura Maia, que, apesar de ter começado a trabalhar aos sete anos e de ter sofrido muito, sempre fez o possível para que ela pudesse estudar. Este mês, Karoline assumiu o cargo de promotora de Justiça no Ministério Público do Pará.


Ela ainda se mostra tímida ao ser chamada de Dra. Karoline e está se preparando para assumir plenamente seu posto em Senador José Porfírio, uma localidade com desafios significativos, incluindo problemas de criminalidade e degradação ambiental.


Durante sua infância, seus pais deixaram a comunidade quilombola de Jutaí para que Karoline tivesse melhores oportunidades de estudo em São Luís. Ela se destacou na escola e conseguiu bolsas de estudo, mas enfrentou desafios financeiros significativos durante o ensino médio, período em que seu pai teve que fazer empréstimos para pagar suas mensalidades escolares. Além disso, ela teve que trabalhar dando aulas e ajudando sua mãe a vender doces.


A maranhense foi a primeira de sua família a concluir o ensino superior e se dedicou intensamente à preparação para concursos públicos. Ela descobriu um curso pelo Instagram em 2014, o Projeto Identidade da ANPR, que foi crucial para sua aprovação em diversos concursos, embora inicialmente não tenha conseguido uma vaga imediata. Eventualmente, foi aprovada para o Ministério Público do Pará.


A ANPR, através da Comissão ANPR Raça, manifestou orgulho pela conquista de Karoline, destacando o impacto positivo de seus esforços para a inclusão e o empoderamento de indivíduos de comunidades sub-representadas.



Na cerimônia de posse, a família de Karoline expressou grande orgulho e emoção por sua realização, evidenciando a importância de seu sucesso não apenas para ela, mas como fonte de inspiração para outros membros de comunidades quilombolas e afrodescendentes. Karoline aspira a ser um modelo para outras pessoas, principalmente mulheres pretas e quilombolas, incentivando-as a buscar seus objetivos e a fazer a diferença na sociedade.

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